Colégio Lerote

Acadêmicos de Fisioterapia da Uninovafapi aplicam o circuito proprioceptivo para os alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental

 

O circuito proprioceptivo faz parte da Semana do Cérebro Lerote 2023.

 

Na manhã desta segunda-feira (13), recebemos os acadêmicos do 7º período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Uninovafapi para aplicar atividades de circuito proprioceptivo para os alunos do 2º e 3º anos do Ensino Fundamental.

 

“Aqui observamos como estão os desenvolvimentos cognitivo e motor dessas crianças, verificando a reação de cada uma ao desafio proposto. Na vida escolar, é muito importante estarmos atentos à organização sensório- motora do ser humano. Esse momento de a criança estar extravasando e colocando o corpo para falar é um momento rico para o cérebro dela”, destacou Adriana Cavalcante, professora do curso de Fisioterapia da Uninovafapi.

 

Equilíbrio é a palavra-chave para tudo na vida: qualquer coisa em excesso pode fazer mal, e a falta também é um sinal de risco. Quando o assunto é o corpo humano, o equilíbrio é a base para a realização correta de qualquer movimento. Para conseguir desempenhar uma atividade física, o indivíduo precisa, primeiramente, ser capaz de resistir às forças da gravidade. Só depois poderá trabalhar para fortalecer os músculos ou aperfeiçoar outras regiões do corpo.

 

Baseando-se nesses conhecimentos, os acadêmicos de fisioterapia montaram o circuito usando pranchas e bolas de equilíbrio, colchonetes, bolas e brincadeiras de roda.

 

“Nós estamos cursando a disciplina de Fisioterapia Neurofuncional Infantil. Nela, estudamos o cérebro desde o desenvolvimento até a alguns possíveis atrasos que as crianças apresentam. Hoje, as crianças estão muito sujeitas às telas e, através dessas atividades, conseguimos avaliar o nível cognitivo, o nível de propriocepção e o nível sensorial de cada criança”, relatou a acadêmica de fisioterapia da Uninovafapi, Cintia Diniz.

 

Divididos em grupos, os alunos passaram pelas atividades, sempre orientados pelos universitários, que de os ensinar a realizar o movimento correto, também avaliavam o desenvolvimento motor e a motricidade de cada um.

 

Foi uma manhã de brincadeiras pensadas e organizadas de forma que possibilitasse o desenvolvimento da motricidade em relação ao ato motor e às habilidades cognitivas dos alunos.

 

O acadêmico de fisioterapia Marcos Vinícius aproveitou para deixar dicas de como ajudar as crianças a se desenvolverem da melhor forma: “Para melhorar e estimular o desenvolvimento motor das crianças, é importante retirar ou, pelo menos, reduzir o acesso às telas, introduzindo atividades educativas que estimulem o córtex do cérebro e possibilitem o desenvolvimento da motricidade da criança, como: brincar de amarelinha com o método de escolher um número e ir até ele para pegar, montar quebra-cabeça, jogar bola e pular”.

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