Todo momento é único na vida. Quando nos referimos às crianças, tudo que as envolve, desde o nascimento à pronúncia das primeiras palavras, os primeiros passinhos, tudo é festejado pelas famílias.

Nesse processo de crescimento e evolução dos filhos, o momento em que a criança passa a frequentar a escola é um dos mais aguardados pelas famílias. A partir dali, inicia uma caminhada que vai se estender por muitos anos, e é nesse primeiro contato da criança com a escola que ela receberá os estímulos necessários para o êxito do seu desenvolvimento.

Há quase três anos, o Colégio Lerote implantou a primeira turma do Infantil 1, recebendo crianças que completam um ano até o último dia do mês de março.

No primeiro contato com a escola, são trabalhados com as crianças os dois eixos estruturantes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): as brincadeiras e as interações, estimuladas em sala de aula, nos espaços oferecidos pela escola e caracterizam o cotidiano da infância, proporcionando muitas aprendizagens e potenciais de desenvolvimento integral.

A BNCC estabelece os Campos de Experiência para a Educação Infantil, que indicam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos a serem trabalhados com as crianças de 0 a 5 anos e buscam garantir os direitos de aprendizagem.

“As crianças como um todo, principalmente no Infantil, são muito sensoriais. Elas aprendem através dos seus sentidos. Então, precisamos propor a elas o contato com diversos tipos de elementos. Até mesmo o som das pedras, o som da água caindo dentro de um pote ou balde, o som da água sendo sacudida dentro de uma garrafa. As crianças precisam sentir e experimentar ativamente para perceber suas reações”, destaca Laís Costa, professora titular do Infantil 1.

O Colégio Lerote dispõe de estrutura completa para que os alunos possam experimentar e evoluir. A sala de aula é projetada para atender ao desenvolvimento das habilidades para cada fase da Educação Infantil, ofertando espaços adequados e recursos criativos e seguros para o alcance dos objetivos, favorecendo a autonomia, a socialização e o desenvolvimento cognitivo e físico-motor das crianças.

Júlia chegou à escola no início deste ano, por opção da família em favorecer a interação com outras crianças. Desde então, conseguiu evoluir bastante. “Minha filha se desenvolveu muito, especialmente quanto à dicção. Ela também está mais esperta no convívio com outras crianças. Já consegue formular frases e dizer o que quer. Nas aulas de inglês, ela já conhece e pronuncia várias palavras”, disse Clarissa Ramos, mãe de Júlia Ramos, aluna do Infantil 1.

João teve o primeiro contato com a sala de aula em agosto e, segundo sua mãe, Jennifer Del Castilho, “o desenvolvimento dele foi da água para o vinho em questão da fala. Eu estou adorando. Em casa, eu já o estimulava, porém na escola são outras vivências que são necessárias, de socialização, de interação, de aprendizagem também. É uma parceria muito importante e muito boa. É agradável quando a gente consegue ver que o filho se adaptou bem e gosta da escola”.

Após 9 anos trabalhando na Educação Infantil, a professora Laís tem muitas histórias para contar sobre o desenvolvimento das crianças. “Na primeira turma, um aluno prestes a completar 2 anos pronunciava apenas a palavra ‘Oí’. Passamos a estimular o seu convívio com outras crianças, criando no nosso planejamento oportunidades de engajamento. Uma outra criança recém-chegada tinha muita facilidade de interagir, de se comunicar. Com a proximidade entre os dois, aos poucos, foi perceptível o progresso na comunicação e no desenvolvimento da linguagem. Esse aluno começou a falar algumas palavras e a formar frases”.

Para além da interação, outras crianças chegam com atraso motor “nos casos em que observamos que a criança não caminha direito nós cantamos músicas como marcha soldado, por exemplo, para eles levantarem os pés. E no decorrer do tempo eles passam a caminhar bem firme. São vários momentos que a gente observa cada aluno e decidimos o que precisa melhorar e de que forma vamos fazer com que aquele aluno evolua”, destaca a professora.

O papel do educador na primeira infância é essencial para que o processo natural de desenvolvimento aconteça de forma positiva no ambiente propício que o Lerote oferece.