Colégio Lerote

Aluna do 4° ano do Ensino Fundamental do Colégio Lerote lança livro de poemas

O momento de autógrafos aconteceu na biblioteca infantil do Colégio Lerote.

 

Maria Flor da Rocha Costa (10 anos), aluna do 4º ano/Ensino Fundamental, lançou nesta sexta-feira (05) o seu primeiro livro: “Flor – Meus primeiros poemas”. Flor escolheu temas como a natureza, a amizade e a escola para retratar nos versos, que ganharam vida através de suas ilustrações.

 

O livro foi escrito ainda em 2019, quando Maria Flor tinha apenas 08 anos, e a escrita aconteceu de forma natural. “Eu não me lembro como surgiu essa ideia.  Apenas fui escrevendo e de repente ficou pronto. Meu livro fala de natureza, escola, amizade, sociedade. Eu espero que meus colegas gostem e que eu possa ser um exemplo para eles também começarem a escrever outros livros”, disse a aluna.

 

A professora Rosana Santiago, que ministra aula no 2º ano/Ensino Fundamental no Colégio Lerote, foi quem acompanhou o desabrochar da escritora Maria Flor naquele período. “Ela sempre foi uma aluna criativa e inventiva, inclusive me recordo que ela possuía uma aranha de brinquedo cujo nome era Regina. Naquela época, eu já enxergava nela a possibilidade de surgir uma escritora justamente por conta dessa sensibilidade a tudo à sua volta”, destacou a professora.

 

O amor de Maria Flor pelos livros pode ter surgido bem antes de ela nascer. A sua mãe, Rosa Edith Rocha, conta que lia muitos livros para a filha durante a gravidez. “Eu lia para ela ainda gestante. Depois que ela nasceu, desde bebezinha ficávamos brincando de leitura. Lia para ela até no banho, sempre a estimulando a ter um ambiente saudável de leitura”, declarou a mãe.

 

A família foi a base para surgir em Maria Flor uma escritora. O cultivo do hábito de ler e o cuidado de sempre apresentar novas obras à filha despertaram na aluna o desejo de ler mais e mais.

 

A bibliotecária escolar infantil do Colégio Lerote, Elani Araújo, recorda como o pai de Maria Flor, Robson Rocha, estava sempre presente na biblioteca da escola com a filha. “Todas os dias quando acabava a aula, a Maria Flor sempre vinha para a biblioteca acompanhada do pai. Ele era muito presente nessa formação leitora, porque fazia questão de ter esse tempo para ficar com a filha na biblioteca por cerca de trinta minutos quando então ele avisava: ‘Flor, já está na hora de irmos embora!’ Ele deixava que ela tivesse o momento de escolha do livro na estante, o que é muito importante porque é a partir desse momento em que se vê que a criança realmente tem autonomia de escolha e que os pais participam como mediadores”, relata Elani.

 

Quanto aos planos, Maria Flor se posiciona com um ar sincero e puro: “Eu quero continuar escrevendo, mas ainda não sei o que quero ser no futuro, porque tem muitas coisas que podemos ser e que podemos escolher ser. Se eu conseguir ser tudo o que quero, não vou ter tempo para mais nada”. O amor pela leitura e pela escrita certamente acompanharão Maria Flor por toda a vida. Aquela sementinha plantada ainda na gestação se tornou uma Flor muito autêntica e carismática!

;